Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um filósofo e político italiano.
Autor da obra-prima "O Príncipe". Profundo conhecedor da política da época, estudou-a em suas diferentes obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Realista e patriota, definiu os meios para erguer a Itália.
Autor da obra-prima "O Príncipe". Profundo conhecedor da política da época, estudou-a em suas diferentes obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Realista e patriota, definiu os meios para erguer a Itália.
Nicolau Maquiavel (1469-1527) nasceu em florença no dia 3 de maio. Sua
família de origem Toscana, remota do século XII. Participaram dos cargos
públicos por mais de três séculos. Filho de Bernardo Maquiavel, jurista
e tesoureiro da província de Marca de Ancona, e de Bartolomea Nelli,
ligada a ilustre família de Florença.
Em 1494, foi copista, de Marcelo Virgílio Adriani, professor de
literatura grega e latina e foi secretário da República de Florença. Com
29 anos foi nomeado chanceler na Segunda Chancelaria e depois nomeado
secretário dos Dez Magistrados da liberdade e da paz. Exerceu esse cargo
por mais de quatorze anos. A ele foram confiadas vinte e três missões
no exterior, e a redação de vários documentos.
Em 1502 recebeu de César Bórgia, a função de tratar com o Duque
Valentino, em nome do governo de Florença, das ações para mudar o curso
dos acontecimentos políticos. César Bórgia era filho de Rodrigo Bórgia,
futuro papa Alexandre VI, Capitão Geral da Igreja Católica em Roma e
estadista inescrupuloso. Dominava o governo papal e usava todos os meios
para conquistar novas terras e estender o domínio dos Bórgia na Itália.
O contato com o Duque Valentino foi importante para o desenvolvimento
do seu pensamento e os seu destino como escritor político.
Nicolau Maquiavel estabeleceu, em 1505, o projeto da milícia nacional
para substituir as tropas mercenárias, aprovadas pelo governo. Com o fim
da república em 1512, Maquiavel perde o cargo de secretário da Senhoria
e é exilado em Florença. Em 1913 numa conspiração para eliminar o
cardeal Giovanni de Médici, foi preso como suspeito e torturado.
Exilado nos arredores de Florença, exerceu suas atividades literárias,
que na maior parte, data desse período "O Príncipe", "Os Discursos sobre
a Primeira Década de Tito Lívio", "OS Sete Livros sobre a Arte da
Guerra", "As Comédias". Um ano depois foi beneficiado pela anistia, pelo
papa Leão X.
Sua obra-prima "O Príncipe", um manual sobre a arte de governar,
inspirou-se no estilo político de Cesare Bórgia e revela preocupação com
o momento histórico da Itália, fragilizada pela falta de unidade
nacional, alvo de invasões e intrigas diplomáticas. Rompe com a ética
cristã ao defender a adoção de uma moral própria no tratamento dos
negócios de Estado. Considera legítimo o uso da violência contra os
opositores dos interesses
estatais.
estatais.
De volta à Florença, sob às graças dos Médici, conseguiu do Cardeal
Gíulio de Médici a função remunerada de escrever a história de Florença.
Depois foi encarregado de inspecionar as fortificações e negociar com o
governador de Romanha, Francesco Guicciardini. O seu último cargo foi
uma missão junto ao exército da Liga contra Carlos V. Em 1527, na volta
de uma viagem a Cività Vecchia, adoece e morre no dia 22 de julho. Seu
corpo foi sepultado na Igreja da Santa Cruz, em Florença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário