Monólogo com a vida
Por Felipe Sandrin
Por Felipe Sandrin
E então um dia pensamos saber tudo...
Que tudo tem sua hora
Que não importa quanto o amor dure, um dia ele acaba
Que entre a hora de chegar e a hora de partir os segundos se eternizam
E que devemos aproveitá-los
Achamos que a morte não passa de uma brincadeira sem graça
E quem foi nos espera do outro lado
Até acreditamos na tese de “cada cabeça uma sentença”,
Mas acreditamos mais ainda que a nossa entenda a todas
Temos um dia de bom coração, sorriso fácil, paciência inesgotável.
São poucos e nunca dura mais do que isso. Um dia.
E passamos anos sem querer ver alguém.
Quando bate a saudade, chamamos de crise existencial.
E dizemos o te amo como quem diz oi.
E sopramos o oi como quem não diz nada,
fazemos deles fingimentos para não nos chamarem de mal educados
Que tudo tem sua hora
Que não importa quanto o amor dure, um dia ele acaba
Que entre a hora de chegar e a hora de partir os segundos se eternizam
E que devemos aproveitá-los
Achamos que a morte não passa de uma brincadeira sem graça
E quem foi nos espera do outro lado
Até acreditamos na tese de “cada cabeça uma sentença”,
Mas acreditamos mais ainda que a nossa entenda a todas
Temos um dia de bom coração, sorriso fácil, paciência inesgotável.
São poucos e nunca dura mais do que isso. Um dia.
E passamos anos sem querer ver alguém.
Quando bate a saudade, chamamos de crise existencial.
E dizemos o te amo como quem diz oi.
E sopramos o oi como quem não diz nada,
fazemos deles fingimentos para não nos chamarem de mal educados
E cruzamos olhares, mas apenas cruzamos,
Temerosos que eles se encarem.
E vivemos reclamando de quem chegou atrasado
E um dia nos atrasamos, pois não queríamos ter chegado.
Fica mais fácil não pedir desculpas e conviver com o remorso.
Ao menos é o que achamos
E todos um dia são poetas, músicos, mágicos da vida.
Fazemos dela circo encantado, sábios professores, de alunos imaginários.
Todos um dia perdem a fé
Todos um dia acham a fé
A diferença entre eles é apenas o dia.
E um dia acreditamos nesse tal amor
E dois.
E três...
Ai vem as férias.
E passa tão rápido que, quando notamos, lá estamos nós de novo acreditando no amor.
E então, no dia que achamos entender tudo
Vem a vida e começa a explicar tudo de novo
Mostrar o quanto estamos enganados.
Que ela explicou certo,
Mas a gente entendeu tudo errado.
Temerosos que eles se encarem.
E vivemos reclamando de quem chegou atrasado
E um dia nos atrasamos, pois não queríamos ter chegado.
Fica mais fácil não pedir desculpas e conviver com o remorso.
Ao menos é o que achamos
E todos um dia são poetas, músicos, mágicos da vida.
Fazemos dela circo encantado, sábios professores, de alunos imaginários.
Todos um dia perdem a fé
Todos um dia acham a fé
A diferença entre eles é apenas o dia.
E um dia acreditamos nesse tal amor
E dois.
E três...
Ai vem as férias.
E passa tão rápido que, quando notamos, lá estamos nós de novo acreditando no amor.
E então, no dia que achamos entender tudo
Vem a vida e começa a explicar tudo de novo
Mostrar o quanto estamos enganados.
Que ela explicou certo,
Mas a gente entendeu tudo errado.
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