quarta-feira, 9 de maio de 2012

Em breve... Edgard Allan Poe na BesouroBox!

      Nós da BesouroBox sempre tivemos o sonho de publicar alguns dos contos de Edgard Allan Poe.
      Esse sonho hoje vira realidade e em breve estaremos lançando o livro: O Enterro Prematuro e Outros Contos de Terror.
      O livro, com 5 contos de terror dos mais mórbidos e horripilantes, tem tudo para ser um grande sucesso de terror nas estantes das livrarias.
      Os 5 contos escolhidos, foram:
      Berenice (1845)
      O Coração Delator (1815)
      O Enterro Prematuro (1850)
      O gato Preto (1843)
      O Poço e o Pêndulo (1850)

      Em seus contos, Poe se concentrava no terror psicológico, vindo do interior de seus personagens ao contrário dos demais autores que se concentravam no terror externo, no terror visual se valendo apenas de aspectos ambientais.
      Geralmente, os personagens sofriam de um terror avassalador, fruto de suas próprias fobias e pesadelos, que quase sempre eram um retrato do próprio autor, que sempre teve sua vida regida por um cruel e terrível destino. Nenhum de seus contos é narrado em terceira pessoa, desse modo, vê-se como realmente é sempre "ele" que vê, que sente, que ouve e que vive o mais profundo e escandente terror. São relatos em que o delírio do personagem se mistura de tal maneira à realidade que não se consegue mais diferenciar se o perigo é concreto ou se trata apenas de ilusões produzidas por uma mente atormentada.
      Em quase todos os contos, sempre há um mergulho, em certas profundezas da alma humana, em certos estados mórbidos da mente, em recônditos desvãos do subconsciente. Por esses aspectos a psicanálise lança-se ao estudo da obra de Poe, já que a mesma possui uma grande leva de exemplos que ilustram suas demonstrações. Independentemente desse aspecto, sua obra é lembrada pelo talento narrativo impressionante e impressivo, pela força criadora monumental e pela realização artística invejável, fazendo com que Edgar Allan Poe seja considerado um dos maiores autores de contos de terror.

      E, para aguçar mais a curiosidade de todos, deixo aqui duas das espetaculares ilustrações do livro, feitas por Marco Cena.








 


 

terça-feira, 8 de maio de 2012

AMA Livros e BesouroBox.

      Nossos parceiros da AMA Livros, fizeram uma matéria em seu blog, referente a palestra da Rosana Rios no colégio concórida.
      O endereço do blog deles é: http://amalivros.blogspot.com.br/
      Vale a pena conferir, AMA Livros conta com um pessoal gente boa, com vontade de trabalhar e fazer sempre o melhor...
      Parabéns pelo trabalho lindo de vocês, e que nossa parceria perdure por muito tempo ainda.


Felipe Sandrin emociona os besouros...

     
       Nesta tarde, nosso autor e grande amigo, Felipe Sandrin, mandou por Facebook o link da coluna que ele escreve para o site SerraNossa.com.br. Ficamos emocionados com a homenagem que Felipe fez para nós aqui da editora.
      É muito bom, é muito bonito recebermos carinhos deste tipo, pois nós aqui da editora, assim como o Felipe Sandrin escreve na coluna, somos movidos pelo amor e pelo carinho, com todos que aqui aparecem para publicar seus livros, assim como ele veio até nós, e tratamos ele dessa mesma forma...
      Trabalhamos com sonhos, e não poderia ser diferente, trabalhar com sonhos é trabalhar com muito amor e dedicação...
      E, com esses carinhos que ganhamos de nossos autores, é que se torna concreto que todo o nosso amor, carinho e dedicação deram resultado.
      Nossos clientes não são apenas máquinas de fazer nossa editora ganhar dinheiro, nossos clientes são novos amigos que aqui vem, depositam toda a sua confiança na gente para trabalhar com seus sonhos registrados no papel, e deixar ele mais bonito para mostrar a todos pelo mundo...
      É com uma alegria imensa que deixo registrado aqui o texto de Felipe Sandrin, retirado do site SerrNossa.com.br:

      Felipe Sandrin: Não seja apenas mais um
            Ao entrar naquela pequena sala localizada na avenida Assis Brasil, em Porto Alegre, dúvidas se amontoaram em minha cabeça. Ano: 2008. Era meu primeiro contrato, meu primeiro livro a ser publicado. Apesar de ser tão bem recebido pela editora, a falta de estrutura fazia-me pensar sobre como meu trabalho seria tratado e divulgado.
      O sucesso daquele primeiro livro me trouxe amigos, me apresentou a pessoas extremamente capazes, as quais, eu sabia, era questão de tempo para vê-los crescer. Na semana passada, fui novamente visitá-los, apresentar meus dois novos trabalhos. Na entrada do prédio de três andares uma grande placa: “Edições BesouroBox”. O Marco – diga-se de passagem dono da editora e consagrado como um dos melhores capistas do país – abraçou-me dizendo: “tu és parte disto tudo aqui”.
      Como se tornou difícil querer crescer junto de algo ou de alguém. As pessoas se tornaram tão aficionadas pelo que vem pronto, por aquilo que só precisa esquentar alguns segundos no “micro”, que esqueceram a fundamental diferença nas mãos que constroem juntas.
      Não é surpresa que os relacionamentos se deteriorem, o trabalho não preencha e os objetivos se tornem desilusões. As pessoas deixaram de escolher com sentimento para se guiarem pela razão capitalista. Se ter é poder, quem tem passa a ter mais chances de ser escolhido, logo, um namoro, amigos, tudo passa pelo olhar do interesse.
      Uma vez me disseram: “Quero começar do zero, construir tudo desde o inicio com alguém. Então quando só amor não for suficiente, talvez nossa história de conquistas seja”. Pena que poucos pensem assim, pena que as pessoas não percebam a falta que faz podermos olhar para trás com orgulho em termos ajudado a erguer tudo aquilo.
      É mais fácil apostar no cavalo vencedor, só que todos tendem a apostar nele e no final o prêmio se torna mero consolo, uma vitória sem outros para compartilhar.
      Tratar outros pelo que estes podem oferecer faz de você um consumidor, logo, o outro se torna produto e produtos têm prazo de validade.
      Construa algo com alguém, acredite naquilo que outros desconfiam. Não é uma questão de ganhar ou perder, mas sim fazer parte de algo onde o tempo não lhe torne apenas mais um.
     

Texto do autor...

Monólogo com a vida
Por Felipe Sandrin




















 E então um dia pensamos saber tudo...
Que tudo tem sua hora
Que não importa quanto o amor dure, um dia ele acaba
Que entre a hora de chegar e a hora de partir os segundos se eternizam
E que devemos aproveitá-los
Achamos que a morte não passa de uma brincadeira sem graça
E quem foi nos espera do outro lado
Até acreditamos na tese de “cada cabeça uma sentença”,
Mas acreditamos mais ainda que a nossa entenda a todas
Temos um dia de bom coração, sorriso fácil, paciência inesgotável.
São poucos e nunca dura mais do que isso. Um dia.
E passamos anos sem querer ver alguém.
Quando bate a saudade, chamamos de crise existencial.
E dizemos o te amo como quem diz oi.
E sopramos o oi como quem não diz nada,
fazemos deles fingimentos para não nos chamarem de mal educados
E cruzamos olhares, mas apenas cruzamos,
Temerosos que eles se encarem.
E vivemos reclamando de quem chegou atrasado
E um dia nos atrasamos, pois não queríamos ter chegado.
Fica mais fácil não pedir desculpas e conviver com o remorso.
Ao menos é o que achamos
E todos um dia são poetas, músicos, mágicos da vida.
Fazemos dela circo encantado, sábios professores, de alunos imaginários.
Todos um dia perdem a fé
Todos um dia acham a fé
A diferença entre eles é apenas o dia.
E um dia acreditamos nesse tal amor
E dois.
E três...
Ai vem as férias.
E passa tão rápido que, quando notamos, lá estamos nós de novo acreditando no amor.
E então, no dia que achamos entender tudo
Vem a vida e começa a explicar tudo de novo
Mostrar o quanto estamos enganados.
Que ela explicou certo,
Mas a gente entendeu tudo errado.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pão feito em Casa na capa do jornal VS

      Tivemos uma surpresa na última sexta-feira, dia 27/04, quando mandaram para nós a capa do exemplar do jornal Vale dos Sinos, com nosso livro Pão Feito em Casa na capa, e nossa autora dando sua palestra...
      Os alunos do Colégio Concórdia, em São Leopoldo, participaram do projeto Autor Presente com a Rosana Rios. E o encontro literário teve como acompanhamento a degustação de pães caseiros feitos pelos próprios estudantes e suas famílias, dentro do espírito de que ler alimenta o ser.
Segue abaixo a capa do jornal:





      Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um filósofo e político italiano.
      Autor da obra-prima "O Príncipe". Profundo conhecedor da política da época, estudou-a em suas diferentes obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Realista e patriota, definiu os meios para erguer a Itália.
Nicolau Maquiavel (1469-1527) nasceu em florença no dia 3 de maio. Sua família de origem Toscana, remota do século XII. Participaram dos cargos públicos por mais de três séculos. Filho de Bernardo Maquiavel, jurista e tesoureiro da província de Marca de Ancona, e de Bartolomea Nelli, ligada a ilustre família de Florença.
      Em 1494, foi copista, de Marcelo Virgílio Adriani, professor de literatura grega e latina e foi secretário da República de Florença. Com 29 anos foi nomeado chanceler na Segunda Chancelaria e depois nomeado secretário dos Dez Magistrados da liberdade e da paz. Exerceu esse cargo por mais de quatorze anos. A ele foram confiadas vinte e três missões no exterior, e a redação de vários documentos.
      Em 1502 recebeu de César Bórgia, a função de tratar com o Duque Valentino, em nome do governo de Florença, das ações para mudar o curso dos acontecimentos políticos. César Bórgia era filho de Rodrigo Bórgia, futuro papa Alexandre VI, Capitão Geral da Igreja Católica em Roma e estadista inescrupuloso. Dominava o governo papal e usava todos os meios para conquistar novas terras e estender o domínio dos Bórgia na Itália. O contato com o Duque Valentino foi importante para o desenvolvimento do seu pensamento e os seu destino como escritor político.
      Nicolau Maquiavel estabeleceu, em 1505, o projeto da milícia nacional para substituir as tropas mercenárias, aprovadas pelo governo. Com o fim da república em 1512, Maquiavel perde o cargo de secretário da Senhoria e é exilado em Florença. Em 1913 numa conspiração para eliminar o cardeal Giovanni de Médici, foi preso como suspeito e torturado.
      Exilado nos arredores de Florença, exerceu suas atividades literárias, que na maior parte, data desse período "O Príncipe", "Os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio", "OS Sete Livros sobre a Arte da Guerra", "As Comédias". Um ano depois foi beneficiado pela anistia, pelo papa Leão X.
Sua obra-prima "O Príncipe", um manual sobre a arte de governar, inspirou-se no estilo político de Cesare Bórgia e revela preocupação com o momento histórico da Itália, fragilizada pela falta de unidade nacional, alvo de invasões e intrigas diplomáticas. Rompe com a ética cristã ao defender a adoção de uma moral própria no tratamento dos negócios de Estado. Considera legítimo o uso da violência contra os opositores dos interesses
estatais.
      De volta à Florença, sob às graças dos Médici, conseguiu do Cardeal Gíulio de Médici a função remunerada de escrever a história de Florença. Depois foi encarregado de inspecionar as fortificações e negociar com o governador de Romanha, Francesco Guicciardini. O seu último cargo foi uma missão junto ao exército da Liga contra Carlos V. Em 1527, na volta de uma viagem a Cività Vecchia, adoece e morre no dia 22 de julho. Seu corpo foi sepultado na Igreja da Santa Cruz, em Florença.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Os Zumbis da Pedra na África do Sul...

Está aí, uma foto que merece ser deixada aqui no blog, registrada com todo o carinho e amor que ela merece...
Manoel Soares, o nosso parceiro e também autor do livro Os Zumbis da Pedra,  foi para a África do Sul mostrar um pouco sobre o livro, e olha que lindo:


Pelo jeito, a molecada adorou nosso livrinho! Nessas horas é que vemos, todo o esforço sempre vale a pena! Tudo que é feito com amor é retribuído da mesma forma...