segunda-feira, 22 de abril de 2013

Uma nova espiritualidade, para almas tão antigas! 
Juliana Bueno 

       Nossas almas são antigas, eu sei disso, eu sinto isto. Nossas vidas já aconteceram em muitas outras dimensões, outros mundos, nas mais diversas regiões do planeta Terra, culturas diferentes, estilos de vida, opções pessoais, sentimentais, profissionais de todos os tipos... Quem somos nÓs agora, neste exato momento? Nesta fase tão especial em que a Terra se prepara para a Grande Transformação? Somos espÍritas, Kardecistas? Somos mais esotéricos, estudiosos dos Mestres Ascensos, Arcanjos e Anjos, Raios de Cura e Mestres Cósmicos (extraterrestres)? Aprendemos, confiamos, trabalhamos com os Anjos, com nossos mentores espirituais, com os Mestres, com os Raios e com as Cores? Ou não acreditamos em nada disso? Mas continuamos evoluindo, e nos aperfeiçoando interiormente, apoiados nas nossas verdades pessoais, às vezes filosóficas, cientificas e intelectuais.  
      Quem somos nós agora, nesta fase tão caótica, nesta difícil e sofrida transição? Como estamos enfrentando nossos problemas, sofrimentos, mágoas e frustrações? Em que ponto, em que dimensão,  afinal, nos encontramos do nosso aprendizado pessoal, em mais esta existência na Terra? A sua resposta, (muitas respostas talvez), poderá lhe trazer o mais autêntico caminho a ser seguido. Ele há de ser o seu caminho, a sua colheita, sua missão, seu carma e suas vitórias.  
      A Moderna Espiritualidade, na minha opinião, significa principalmente um preparo individual, corajoso e ao mesmo tempo humilde, ousado e ao mesmo tempo cauteloso, para assumir a própria verdade, quase sempre, arduamente conquistada. Então, a partir desta conquista da própria luz, tantas e tantas vezes destruída... a partir dela, não podem mais existir  os dogmas, crenças indestrutíveis, caminhos do mundo exterior que nada consigam dizer a alma e ao coração. Não pode mais existir, o medo do desconhecido, a fuga consciente ou não para um mundo de conceitos e verdades mais tranquilas, antigas e confortáveis. Daqui para frente, os caminhos nem sempre serão confortáveis. Eles poderão trazer descobertas novas a cada momento. Algumas delas muito bem vindas, felizes e iluminadas. Outras mais difíceis, repletas de desafios e conflitos. A Nova Espiritualidade nesta Nova Era que nasce, pede para todos nós uma coragem diferente. Ela nos pede também uma sabedoria autêntica, tão plena e verdadeira que não precisa ser dividida, tampouco compreendida por outros. Entre em contato consigo mesmo e descubra, passo a passo, vida após vida, a sua verdade maior. Se isto acontecer, ou quando isto acontecer, o entusiasmo será intenso, na alma e no coração. A solidão será uma benção, um momento profundo e sereno, de recompensa e paz.
      É preciso aceitar isto, é preciso tentar! Descobrir a si mesmo, com a coragem de sempre. E com uma humildade renovada, do sábio que renasceu. Se você acredita em Anjos, confie e caminhe nesta vida atual, ao lado deles, se sentindo apoiado e fortalecido. Vale a pena acreditar, eu acho! Mas, se esta confiança não existe, caminhe em paz, na mais perfeita sintonia com o Deus do seu coração. E Dele virá com certeza, a resposta mais clara, a esperança mais envolvente. Com esta sua esperança, com a nossa fé e ao lado daqueles que caminham com os Anjos... eu tenho agora a mais verdadeira certeza, uma intuição tão real, uma visão tão nítida. Estamos de fato construindo passo a passo, dor após dor, desequilíbrios e frustrações... estamos de fato construindo um outro planeta. Ele será iluminado e feliz, harmonioso e equilibrado. E nesta tão importante tarefa de cada um de nós, a maior de todas, inclusive, nestas nossas vidas tortuosas de mentiras e verdades em todos os caminhos, estamos finalmente unidos. Para conquistar a Grande Transformação, e construir este novo mundo, esta Nova Era. Você e eu, todos nós que acreditamos e aceitamos esta maravilhosa missão.
      (Juliana Bueno é jornalista e escritora espiritualista. Seu mais recente livro, “Dores Ocultas” pode ser encontrado nas livrarias da sua cidade, ou pelo nosso site: www.besourobox.com.br).

quarta-feira, 10 de abril de 2013

#ficaadica

Ler, para muitos um hábito natural, para outros ainda um grande mistério. Acho que muitas pessoas quando pensam em literatura ficam meio em dúvida do que ler, do que gosta de ler, se o livro será bom ou enfim, ler é algo maravilhoso mas a verdade é que muita gente sente receio em adentrar na leitura de qualquer obra, fosse ela um simples romance ou aqueles livros chatos de 600 páginas que o professor manda a gente ler no colégio ou faculdade...
Partindo dessa ideia, o escritor e filósofo Mortimer Adler, em 1940, publicou um guia para ler livros que mais tarde ganhou contribuições de Charles Van Doren. A obra Como Ler Livros (em edição anterior chamada de A Arte de Ler) transformou-se em um grande clássico sendo reeditada até os dias de hoje (a última edição é de 2010)


 Adler escreveu o livro considerado por muitos o melhor guia para quem deseja melhorar sua capacidade de compreensão. A obra se propõe a abordar vários níveis da leitura: da leitura básica, passando pela leitura estrutural e leitura profunda e chegando à leitura leitura comparativa, apontando técnicas para ler livros de diferentes gêneros e ensinando a classificar um livro, encontrar a mensagem principal do autor e a partir daí escrever críticas sobre sua obra. Os autores oferecem ainda uma lista de leituras recomendadas e testes de leitura para que o leitor possa medir seu progresso em compreensão, velocidade e capacidade de leitura.


 



Confira o vídeo em que o escritor José Monir Nasser fala mais sobre 
Mortimer Adler e sua obra.


Gostou? Então corre lá em adquira este livro super interessante!
Boa leitura!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dica de leitura...

Temos resenha de um livro super interessante hoje...
OS ANJOS BONS DA NOSSA NATUREZA.



"Em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, em 1861, Abraham Lincoln apelou aos "anjos bons de nossa natureza" quando pediu à região sul do país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua súplica não foi atendida, e os americanos deram início ao conflito mais mortal de sua história. Banhos de sangue como a Guerra Civil Americana, porém, estão cada vez mais restritos ao passado, e estudiosos tentam hoje entender por que a sociedade contemporânea recorre menos à violência para resolver disputas. Em 'Os anjos bons da nossa natureza', o psicólogo canadense Steven Pinker toma para si o desafio duplo de responder a essa questão e de explicar as razões pelas quais as pessoas têm trilhado o caminho da paz com mais frequência, seja nas relações interpessoais, seja na diplomacia global. Não é fácil enxergar essa tendência, reconhece Pinker. A constatação de que a taxa de homicídios em países europeus caiu entre 90% e 98% desde a Idade Média, por exemplo, acaba sendo ofuscada pelo fato de que o continente passou pelo maior genocídio de sua história há menos de um século. Como teste de sanidade, o autor se respalda nas mais completas fontes de informação disponíveis para enxergar o processo de pacificação. Os anjos bons da nossa natureza cobre toda a escala de tempo da história humana, baseando-se em levantamentos de dados em arqueologia, estatísticas de criminalidade, contagens de baixas em guerras e outras formas de registro da violência. Numa empreitada multidisciplinar que envolve história, ciências sociais e psicologia, o autor constrói uma teoria robusta e coerente, que já constitui referência fundamental sobre o assunto. Mantendo o estilo afiado de seus livros anteriores, Pinker se destaca por sua clareza de argumentação, que é acessível ao público geral mas não recorre a banalizações. No trajeto do livro, o autor analisa os diferentes períodos históricos em que a pacificação progrediu e mostra quais aspectos da natureza humana estiveram em jogo durante esses processos. "Anjos" da empatia, do autocontrole, do senso moral e da razão lutam pela natureza humana contra "demônios" como o da predação, o da vingança e o do sadismo. Da interação desses sentimentos com cada momento histórico é que Pinker desenvolve uma teoria para descrever quais forças sociais e psicológicas moveram a saga da violência."

E aí? O que acharam?

Dica de leitura da BesouroBox pra vocês, leitores!

quarta-feira, 3 de abril de 2013



Leitura Alimenta: Um projeto social que inclui livros em cestas básicas e mata a fome de cultura.
A iniciativa está sendo realizada pela Livraria da Vila e distribuidora Cesta Nobre em parceria com a agência Leo Burnett Tailor Made

Livros sempre são tão bem vindos em nossas vidas, não é mesmo? E pensando nisso, a Livraria da Vila juntamente com a Distribuidora Cesta Nobre e em parceria com a agência Leo Burnett Tailor Made, resolveram fazer o projeto Leitura Alimenta, que convida as pessoas a doar seus livros para serem entregues junto com cestas básicas distribuídas para famílias em todo o Brasil. 
Livros, assim como a comida, são importante para o crescimento de um ser humano, grande ideia que dá gosto!

Conteúdo retirado do site: http://www.brainstorm9.com.br/

terça-feira, 2 de abril de 2013

Lançamento BesouroBox!

A BesouroBox chega hoje com lançamento saindo do forno para vocês! 
Um livro super interessante, que se objetiva em compartilhar o conhecimento que as autoras adquiriram com a sabedoria espiritual, com a fé, semeando no coração de cada leitor, de forma simples e confortadora, a luz e a perseverança de Deus.

Leia a sinopse do livro


A Luz em Cada um de Nós
Autoras: Eneci Costa e Nadir Baldissarelli
Formato: 16x23
ISBN: 978-85-99275-65-8
N° de páginas: 200

Sinopse
Essa obra de Eneci Costa e Nadir Baldissarelli é uma grande oração. Uma luz generosa de esperança, fé e, sobretudo, aprendizado. Uma luz em busca da luz. Um livro para ser aberto todos os dias que nos fortalece e mostra o céu e o Deus que existe em cada um de nós. "Foi num desses mergulhos profundos que veio o despertar, a clareza e o propósito, o encontro com a Luz Espiritual – uma adorável brisa a sinalizar a direção, uma imensa paz no coração... O que parecia tão distante estava agora bem perto. Eu sentia a Presença de Deus. Eu sou, penso. Um sopro suave vem do íntimo e como uma voz fala aos meus ouvidos: “cada homem-Espírito carrega uma Luz em seu coração e à medida que avança em seu caminho, mesmo entre as dificuldades, a Luz está lá, silenciosa e firme como uma bússola a dar a direção. O que importa é estarmos despertos para perceber a Presença desta Luz que pode iluminar o caminho inteiro, como cada passo que precisamos dar. Esta Luz tem sede em nosso coração humano e espiritual, e sempre que a reconhecemos, ela flui como um novo estado de ânimo, de esperança, de progresso, de fé e de Amor. Esta Luz é o Céu dentro de nós”.




segunda-feira, 1 de abril de 2013

Conto de Edgar Allan Poe...


Sombra

Vós que me ledes por certo estais ainda entre os vivos; mas eu que escrevo terei partido há muito para a região das sombras. Por que de fato estranhas coisas acontecerão, e coisas secretas serão conhecidas, e muitos séculos passarão antes que estas memórias caiam sob vistas humanas. E, ao serem lidas, alguém haverá que nelas não acredite, alguém que delas duvide e, contudo, uns poucos encontrarão muito motivo de reflexão nos caracteres aqui gravados com estiletes de ferro. O ano tinha sido um ano de terror e de sentimentos mais intensos que o terror, para os quais não existe nome na Terra. Pois muitos prodígios e sinais haviam se produzido, e por toda a parte, sobre a terra e sobre o mar, as negras asas da Peste se estendiam. Para aqueles, todavia, conhecedores dos astros, não era desconhecido que os céus apresentavam um aspecto de desgraça, e para mim, o grego Oinos, entre outros, era evidente que então sobreviera a alteração daquele ano 794, em que, à entrada do Carneiro, o planeta Júpiter entra em conjunção com o anel vermelho do terrível Saturno. O espírito característico do firmamento, se muito não me engano, manifestava-se não somente no orbe físico da Terra, mas nas almas, imaginações e meditações da Humanidade. Éramos sete, certa noite, em torno de algumas garrafas de rubro vinho de Quios, entre as paredes do nobre salão, na sombria cidade de Ptolemais. Para a sala em que nos achávamos a única entrada que havia era uma alta porta de feitio raro e trabalhada pelo artista Corinos, aferrolhada por dentro. Negras cortinas, adequadas ao sombrio aposento, privavam-nos da visão da lua, das lúgubres estrelas e das ruas despovoadas; mas o ressentimento e a lembrança do flagelo não podiam ser assim excluídos.

Havia em torno de nós e dentro de nós coisas das quais não me é possível dar conta, coisas materiais e espirituais: atmosfera pesada, sensação de sufocamento, ansiedade; e, sobretudo, aquele terrível estado de existência que as pessoas nervosas experimentam quando os sentidos estão vivos e despertos, e as faculdades do pensamento jazem adormecidas. Um peso mortal nos acabrunhava. Oprimia nossos ombros, os móveis da sala, os copos em que bebíamos. E todas se sentiam opressas e prostradas, todas as coisas exceto as chamas das sete lâmpadas de ferro que iluminavam nossa orgia. Elevando-se em filetes finos de luz, assim que permaneciam, ardendo, pálidas e imotas. E no espelho que seu fulgor formava sobre a redonda mesa de ébano a que estávamos sentados, cada um de nós, ali reunidos, contemplava o palor de seu próprio rosto e o brilho inquieto nos olhos abatidos de seus companheiros. Não obstante, ríamos e estávamos alegres, a nosso modo – que era histérico – , e cantávamos as canções de Anacreonte – que são doidas -, e bebíamos intensamente, embora o vinho purpurino nos lembrasse a cor do sangue. Pois ali havia ainda outra pessoa em nossa sala, o jovem Zoilo. Morto, estendido a fio comprido, amortalhado, era como o gênio e o demônio da cena. Mas ah! Não tomava ele parte em nossa alegria! Seu rosto, convulsionado pela doença, e seus olhos, em que a Morte havia apenas extinguido metade do fogo da peste, pareciam interessar-se pela nossa alegria,, na medida em que, talvez, possam os mortos interessar-se pela alegria dos que têm de morrer. Mas embora eu, Oinos, sentisse os olhos do morto cravados sobre mim, ainda assim obrigava-me a não perceber a amargura de sua expressão. E mergulhando fundamente a vista nas profundezas do espelho de ébano, cantava em voz alta e sonorosa as canções do filho de Teios. Mas, Pouco a pouco, minhas canções cessaram e seus ecos, ressoando ao longe, entre os reposteiros negros do aposento, tornavam-se fracos e indistintos, esvanecendo-se. E eis que dentre aqueles negros reposteiros, onde ia morrer o rumor das canções, se destacou uma sombra negra e imprecisa, uma sombra tal como a da lua quando baixa no céu, e se assemelha ao vulto dum homem: mas não era a sombra de um homem, nem a de um deus, nem a de qualquer outro ente conhecido. E, tremendo um instante entre os reposteiros do aposento, mostrou-se afinal plenamente sobre a superfície da porta de ébano. Mas a sombra era vaga, informe, imprecisa, e não era sombra nem de homem, nem de deus, de deus da

Grécia, de deus da Caldéia, de deus egípcio. E a sombra permanecia sobre a porta de bronze, por baixo da cornija arqueada, e não se movia, nem dizia palavra alguma, mas ali ficava parada e imutável. Os pés do jovem Zoilo, amortalhado, encontravam-se, se bem me lembro, na porta sobre a qual a sombra repousava. Nós, porém, os sete ali reunidos, tendo avistado a sombra no momento em que se destacava dentre os reposteiros, não ousávamos olhá-la fixamente, mas baixávamos os olhos e fixávamos sem desvio as profundezas do espelho de ébano. E afinal, eu, Oinos, pronunciando algumas palavras em voz baixa, indaguei da sombra seu nome e lugar de nascimento. E a sombra respondeu: “Eu sou a SOMBRA e minha morada está perto das catacumbas de Ptolemais, junto daquelas sombrias planícies infernais que orlam o sujo canal de Caronte”. E então, todos sete, erguemo-nos, cheios de horror, de nossos assentos, trêmulos, enregelados, espavoridos, porque o tom da voz da sombra não era de um só ser, mas de uma multidão de seres e, variando suas inflexões, de sílaba para sílaba, vibrava aos nossos ouvidos confusamente, como se fossem as entonações familiares e bem relembradas dos muitos milhares de amigos que a morte ceifara.